Google suspende geração de retratos no Gemini após polêmica sobre racismo
Após uma controvérsia sobre diversidade, o Google decidiu suspender a geração de retratos no Gemini, sua plataforma de IA generativa. A medida foi tomada em resposta a críticas, pois sugere-se que a empresa tenha programado a máquina para reduzir a representação de personagens brancos nas imagens produzidas pela IA.
Essas alegações surgem devido ao fato de que comandos como “mostre-me imagens dos pais fundadores dos Estados Unidos” ou “exiba um soldado do exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial” resultaram em fotos de atores de diferentes gêneros e etnias do que era esperado.
Segundo relatos do portal The Verge, que testou o recurso Gemini antes de sua suspensão, solicitações como “um senador dos EUA em 1800” retornaram resultados que incluíam mulheres negras e nativas americanas. No entanto, a primeira senadora eleita no país, em 1922, foi Rebecca Felton – uma mulher branca.
Em um comunicado oficial, o Google reconheceu as imprecisões e admitiu que o Gemini “perdeu o foco”, mas argumentou que a ferramenta tem o potencial de retratar uma ampla diversidade nas imagens geradas. A declaração também destaca que “em geral, isso é algo positivo, já que pessoas de todo o mundo usam a ferramenta”.
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